Edificio no gaveto entre a Av. Comandante Che Guevara e a Rua Major Marcelino Dias, em Luanda e que se desenvolve condicionado pela própria dimensão do lote.

Estas áreas urbanas foram povoadas por habitações unifamiliares na década de 70 sendo agora sujeita à pressão imobiliária. Neste espaço onde se desenham áreas comercias de escritórios e uma habitação unifamiliar na cobertura, propõe-se formalmente um discurso estético integrado estruturado a partir de uma apropriação das linguagens de Piet Mondrian e do Neoplasticismo, dando origem a uma fachada que estabelece com a cidade um jogo de volumes de cor que invadem a rua.

O desenho do edifício e o recurso a materiais e formas foram também estudados de modo a equacionar uma maior qualidade ambiental através de uma inércia térmica elevada e eficácia energética numa atitude que privilegia uma linguagem plástica de grande sobriedade e erudição enquanto promove uma tipologia de resposta mais ecológica.
A arborização da cobertura, permite a criação de um plano mais humanizado.