Museu Tianjin
- 2010
- Tianjin - China
Sobre o Projeto
“A arquitectura não seria tão feérica sem a luz que a modifica e faz realçar as suas formas”. Nessa óptica, este museu é projectado, não para funcionar como depósito e/ou guarda mais ou menos bem apetrechado de obras de arte, mas antes para divulgar o conhecimento e funcionar simultaneamente como agente catalisador da transformação urbana do ponto de vista estético e cultural. Espaço de exposição, auditório, bar e loja, para além das áreas técnicas, centralizado estruturalmente entre três vectores: conhecimento, caminho e comunicação, a aposta conceptual faz-se no sentido de uma ordem e presença pública forte, simples e eficaz a que se aliam interiores articuláveis que fornecem uma resposta evolutiva focalizada no conceito moderno do paradigma emergente e da viagem ao conhecimento global. O fogo da modernidade alia-se à história. Este é um novo tipo de museu que se impõem culturalmente como veículo didáctico e pedagógico à comunidade. Um cubo negro iluminado que mais do que abrir a porta, saí até à rua, projectando em luz para o exterior, os seus conteúdos. O museu já não é do visitante mas da comunidade, do habitante urbano, que marca o seu caminho e o invade através de uma lâmina vermelha. Em oposição ao cubo negro Yin, situa-se o auditório, a comunicação em branco, o Yang. |